quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Regata de Caras 2012
Tripulação do ORSON MAPFRE recebendo, pelo segundo ano seguido, o premio de segundo lugar na classe ORC Club o Viscaya foi o ganhador as duas vezes.
Eu trazendo o ORSON MAPFRE de volta da Ilha de Caras para o Bracuhi debaixo de chuva torrencial.
Esse ano, como não fomos para o sul para o Circuito Atlantico Sur, abrimos a temporada com a Regata de Caras.
Como sempre uma bela festa e mais de 100 barcos na raia e dessa vez o vento nos brindou com uns 12 nós de SE. A largada meio conturbada, com muitos barcos da classe cruzeiro atravessados na linha, dificultando a largada das duas classes ORC e da RGS, que largaram juntas.
Conseguimos dar uma boa largada junto a juria, mas como seria o caso durante toda essa regata, a rajada logo entortou, favorecendo o outro lado da linha e na primeira cruzada, o Jazz e o Fram (os dois RGS), que conhecemos a performance e usamos de parametro, cruzaram a nossa proa, se encaminhando para o lado direito da raia. Para lá tinham ido tambem, mais a frente o Viscaya, o nosso adversario, e na ponta o Torben com o seu S40 Magia V (orc int). Nós apostamos no lado esquerdo onde bem na frente seguia o Sorsa e o Chroma (antigo Land Rover)(os dois ORC INT)e mais atras o ASA Aluminio(RGS). Na primeira parte da orsa brigamos com os Benetaus 40.7 (todos or int) o Ventaneiro, que logo nos deixou para tras, e com os tres da Escola naval, Marlim, Dourado e Bijupira. Vinha atras de nós, muito bem, o Tangara (RGS) um 42 pes comandado pelo Lars Grael, que disputaria conosco palmo a palmo toda a regata. Na saida das ilhas, o Ventaneiro logo saiu pelo lado direito do canal seguido a uma certa distancia pelos outros Beneteaus. O ASA seguiu adiante saindo pela esquerda do canal, nós o acompanhamos, mas tendo que dar bordos para nos desviar dos Beneteaus com agua, sempre na cara do Tangara, que vinha atras, com velocidade semelhante, fazendo o mesmo caminho. No ultimo bordo antes de sair para o canal cambamos um pouco antes, deixando espaço para o Tangara cambar livre junto as pedras. Este livre de nosso vento sujo pegou primeiro a rajada conseguiu pegar altura suficiente para nos ultrapassar. A excessão do Ventaneiro que seguiu direto para o outro lado da raia, ainda demos todos um bordo para pegar altura e cambamos para a boia com uma certa folga. Inicialmente parecia que tinhamos escolhido o lado certo. Os veleiros que estavam pelo outro lado pareciam atras, o proprio Magia parecia atrasado em relação a Chroma. O Saga foi o primeiro na boia, mas aí o quadro começou a mudar, a rajada torceu favorecendo fortemente os barcos do outro bordo e nós não faziamos mais a boia. O Chroma foi o segundo na boia mas o Magia estava bem proximo, aí veio o Ventaneiro, O ASA que estava adiantado do nosso lado e pegou mais altura, o pessoal da escola naval, misturados com o Saravah e o Miragem (que não vi de onde vieram). Nós nos defendemos tarde da virada da rajada e acabamos entrando atras dos barcos que vinham no outro bordo Viscaia, Fram, o Tangara ainda conseguiu entrar antes do Jazz e nós por dentro dele.
Subimos o balão e rumamos para o Sampacu para jaibar para a chegada em frente ao Bracuhi. O Jazz saiu orsando de balão para acelerar, nós nos mantivemos arribados rumo a ilha para tentar jaibar por dentro do Tangará, já que somos mais rapidos no popa. Demos o jaibe sem problemas ultrapassando por dentro o Tangara e deixando o Jazz para tras seguimos no encalço do Fram logo a frente e do Viscaia, o unico de todos esses barcos a pertencer a nossa classe. Já no final do popa o Tangará, provavelmente acreditando que nós fossemos da RGS, orsou para cima de nós tentando nos tirar o vento e nos ultrapassar por barla. Nós surpredidos pela manobra, pois não sendo da sua classe era ilogico esse ataque, orsamos acompanhando e como somos mais rapidos não permitimos a ultrapassagem. Mas isso nos custou um penoso popa rasa no final, que enterrou qualquer chance de vitoria contra o Viscaia e ainda permitiu que o Jazz que vei direto nos ultrapassasse aos dois e cruzasse na frente. Apesar da manobra, que o fez tambem perder minutos preciosos, a diferença de rating do Tangará para os seus adversarios permitiu-lhe mesmo assim uma vitoria folgada tanto sobre o seu adversario mais lento, o Shamu Nit(2o) quanto sobre os mais rapidos Fram (3o) e Jazz (4o).
Depois da regata seguiu-se mais uma memoravel feijoada, dessa vez na ilha Cunhambebe Pequeno(ex Mandala atual Privilege). No dia seguinte fizemos nossa terceira vizita a ilha de Caras nesse ultimos 5 anos.
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