quinta-feira, 25 de junho de 2009

Esta chegando a RISW 2009 !

Nos preparando todos para uma ótima Rolex Ilha bela Sailing Week, aí vão 2 fotos de regatas na Sardenha por Carlo Borlenghi.









quarta-feira, 17 de junho de 2009

Concerto da quilha do Telefonica Azul





Nas fotos o concerto a toque de caixa da quilha do Telefonica azul. Sorte que aqui o raso no Canal é banco de areia e não pedra !!!!

terça-feira, 16 de junho de 2009

2a Etapa Mitsubishi Cup 2009 "Warm up"
















nas fotos: acima o Touche o grande vencedor e o S40 Patagonia, um show a parte. Nós indo para os Moleques, depois da encalhada. Alguem parece querer ir para casa! O Jazz dando canseira no Loyal. Abaixo, na largada, o Jazz na juria, já camba para S. Sebastão enquanto o Orson no fim da linha larga vela direita



Warm Up? Brrrrrrr!!! Arrghh!!!!



Ontem terminou o wam up da semana de vela, depois de dois dias frios e chuvosos e um com sol, mas gelado e em fim um dia lindo, mas de pouco vento. Nós, com uma tripulação desfalcada e um tanto desorganizada (mea culpa, mea máxima culpa), demos um show do que não fazer na Semana de Vela.
Na primeira regata, foi sorte que a comissão retardou e tinha vento (sul de 14 nós), mesmo assim nós quase não chegamos para a largada, pois surpresa! Estávamos sem diesel e o posto junto ao clube também estava sem.
Fomos velejando para a raia e demos uma boa largada, mas não sei por que cargas d’água resolvemos ficar pelo lado da ilha, onde parecia ter mais vento, mas acabamos por enfrentar uma corrente de ao menos uns tres nós. Vimos que tinha corrente, mas subestimamos sua força. O Jazz, que largou muito bem na juria e cambou direto para São Sebastião e o raso, chegou na bóia 9 minutos a nossa frente. Passamos a fazer então uma regata de recuperação. O barco estava andando muito (casco recém pintado e velas novas), tiramos 2 minutos no popa, depois de um jibe set acertado, aproveitando bem a correnteza do canal. No segundo contra vento, velejando livres e dessa vez para o lado certo, tiramos outros 3 minutos. No ultimo popa, repetindo a mesma tática, tiramos mais 2 minutos. Era o fim da regata. Conseguimos, apesar de tudo, garantir um 4º lugar, ainda 2 minutos atrás do Jazz, ganhando do Loyal, que nessa regata andou muito mal. Ao voltar ao clube (a vela) nossa amarra tinha sido cortada por uma lancha e tivemos que nos amarrar no barco ao lado e esperar o mergulhador recuperar a amarra. Mal amarramos, antes que pudéssemos sair do barco, caiu uma chuva torrencial. Chegamos na canoa de cerveja tarde (já havia pouca) e encharcados.
O segundo dia amanheceu ainda mais fechado e estávamos decididos a ir à forra. O vento continuava de sul de uns 15 nós, mas a previsão era de entrar de oeste e apertar. Largamos junto com o Loyal na juria, mas estouramos os dois a largada (a corrente ainda estava forte, mas tinha diminuído significativamente). Voltamos e cruzamos novamente, vela direita, indo direto para o raso, atrás do Jazz, que tinha largado limpo. Chegamos nele nos bordos no raso do lado de São Sebastião. Estávamos andando mais, acho que nossas velas novas fizeram a diferença, e entramos na bóia quase juntos. Como na véspera, fizemos um jibe set que nos colocou melhor posicionados que o Jazz, que subiu o balão sem jaibar e começamos a abrir. A bóia tinha sido mudada para junto do Pequeá e lá chegávamos com uma boa vantagem, quando antes de jaibar para ela, velejamos para fora da rajada. O Jazz vendo nossas dificuldades, jaibou cedo e encurtou bem a distancia, fazendo a bóia logo atrás de nós. No contravento voltamos a abrir e no ultimo popa mantivemos a diferença, chegando quase um minuto e meio a frente, garantindo outra vez o 4º lugar (dessa vez o ASA estava na raia).
Como previsto, o vento aumentou e virou para oeste, entre as regatas(daí a mudança da bóia) e a temperatura caiu uns 5 graus. Que frio! A largada da segunda regata foi dada com uns 20 e poucos nós de oeste, para fazer 6 pernas curtas, com a bóia bem para o lado de São Sebastião. Nós começamos a nos posicionar. Jaibamos há pouco menos de 1 minuto para a largada. Nesse jaibe, uma distração nos custou a continuidade do campeonato. A genoa não foi caçada a tempo e se enroscou no estai de proa. Buscando safá-la, demos uma caçada brusca e a tala quebrou o headfoil. No momento, no meio da confusão e da irritação de perder o tempo da largada, não vimos o estrago e mesmo atrasados, largamos. Ao subir o balão na bóia e baixar a genoa, percebemos que não conseguiríamos içá-la novamente. Seguimos de balão até a bóia, mas não havia como continuar. Desanimados, abandonamos e voltamos para o clube.
O head foil não tinha concerto! Fizemos uma gambiarra que permitia içar a vela com muito cuidado, mas seria impossível correr uma barla sota. Encomendamos outro para a Semana de Vela. Já sabendo que estávamos fora do warm up, começamos a torcer para que desse ao menos para fazer a regata de percurso, mesmo que a re-içada de genoa nas Canas fosse problemática.
No dia seguinte amanheceu frio, com sol e ventinho de SE. Será que vai ficar ou vai virar para Leste? Para nosso desespero, a juria chegou a ameaçar um barla sota. Não, vai ser o percurso mesmo. Oba!
Largamos vela direita na bóia e depois de passarmos por uma popa, estávamos livres, indo direto para o lado de São Sebastião e o raso (a correnteza tinha aumentado e estava de novo muito forte). O Jazz tinha largado muito bem na juria e seguia a nossa frente, muito bem posicionado junto ao Sony. O ASA, que tinha largado ainda melhor, estava a frente de todos (depois ficamos sabendo que estava estourado). O Touche, o Loyal e os 2 Sotos estavam todos embolados a nossa frente. Éramos os últimos, mas estávamos todos bem juntos. Nos primeiros bordos no raso o Jazz aproveitou seu calado menor para entrar mais e, fora da corrente, começou a levar vantagem sobre os grandes. Nós o seguimos e começamos a encostar. O Jazz ao dar o bordo tocou o fundo, mas não parou e seguiu em frente, de volta para o canal. Nós, depois de passar pela altura onde o Jazz tocou o fundo sem tocar, vimos a profundidade voltar a aumentar e resolvemos seguir em frente, apesar da maré estar ainda baixa, para tentar assim aproveitar ao maximo a correnteza mais fraca do raso. Sabíamos que agora só daria para voltar para o canal bem mais junto ao cais da Petrobras, depois de passados os bancos de areia. O barco andava muito e as rajadas no lado de São Sebastião estavam mais fortes e começamos a ganhar significativamente sobre o Jazz e sobre os barcos maiores. Chegamos até o limite de profundidade da quilha (alguém lembrou que devíamos estar assustando os Prego-aí), já bem em terra e demos o bordo. Estávamos ganhando cada vez mais. Quando chegamos perto dos bancos de areia, já estávamos a frente da flotilha. Agora tínhamos que dar outro bordo para a terra, ir até o limite e ai um ultimo bordo para a saída, depois do ISO. Tomara que a profundidade aí já seja suficiente para sairmos a frente da Flotilha. Era uma aposta arriscada, mas valia a pena. Quando já estávamos para dar o bordo, uma rajada mais a frente nos fez exitar e em um segundo a aposta foi por terra (em todos os sentidos). Encalhamos feio. Os barcos da flotilha foram passando um a um, enquanto nós inclinávamos o barco ao máximo e com a força do vento, tentávamos safá-lo. Umas duas ou três vezes ele se safou e encalhou de novo, até que encalhou de vez e só se movia escorregando de lado sobre o banco de areia. A regata tinha acabado! Ligamos o motor para ajudar e mais ou menos uns 15 minutos depois, em fim nos safamos. A flotilha já ia para lá do Píer da Petrobras. Nós os seguimos agora de longe, no meio de HPEs e da ORC 700. Apenas para aproveitar a velejada, fomos até o Moleque e voltamos de balão até o clube.
Para nós no domingo não haverá regata. Terminando por aí o Warm Up.
O Jazz, nosso irmão gêmeo, fez um ótimo campeonato, garantindo o 4º lugar e mantendo a tradição dos Malbec 36. Para nós, como já disse, o Wam up foi uma ótima oportunidade para experimentar as velas novas (o barco está muito rápido) e para fazer e quebrar as coisas que não podemos fazer nem quebrar na Semana de Vela. Uma espécie de exorcismo. Bem, ao menos assim eu espero!!.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

S 40 Phoenix/Mitsubishi


HPE gigante

Dêem uma olhada no barquinho que o Dieguinho e o Sergio vem trazendo de Buenos Ayres! È o Phoenix/Mitsubishi, novo S40 do Eduardo Souza Ramos. Espero que ele esteja aqui para o warm up, senão estamos sem proeiro.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Regata do Jabaquara




Na foto a praia do Jabaquara lotada de competidores prontos para a festa


Regata do Jabaquara

Apesar de nosso treino ter ido para o espaço por um "forfait" generalizado dos tripulantes (O Dieguinho e o Guilherme ainda estão no mar trazendo barcos do sul, o Gonzalo e o Alberto não puderam descer) a 1ª Regata do Jabaquara foi um absoluto sucesso.

O tempo meio chuvoso da manhã abriu e entrou o lestinho esperado. Apenas a corrente surpreendeu, pois a aproximação de nova frente trouxe uma forte corrente de sul, que com o vento de NE e Leste levantou uma certa ondulação na saída do canal. Isso mudou o caminho ideal a ser percorrido – em vez de perto das pedras, ficou mais para o meio do canal.

A largada em frente à vila foi retardada uns 15 minutos e foi dada, para todos os barcos, as 12 45, com vento NE de uns 12 nós. Com a forte correnteza precisava tomar muito cuidado para não estourar a linha, alem de evitar os catamarãs (Hobies 16 , Nacras e Tornados), que tem um ângulo de orsa totalmente diferente do nosso. Largamos bem, junto à bóia e seguimos para o meio do canal acompanhados do Maria Preta, que largou um pouco atrás e mais para o meio da linha. O Fram, com a tripulação reforçada pelo pessoal do Fantasma e alguns do Jazz, largou mais perto da terra e optou, ao menos no começo, pelo lado da ilha, dando o bordo em direção ao YCI.

O Maria Preta, que ficou por baixo de nós, com menos altura, mas com mais linha dagua, foi nos alcançando aos poucos e foi o primeiro a atingir o limite do canal e dar o bordo. O Orson ainda na frente, comigo, o Edmar, a Chri, o Marcão e o Bruno, deu o bordo logo em seguida, mantendo a marcação. O vento mais firme já estava em uns 15 nós. O Fram perdeu um pouco, junto à ilha, com menos vento e bem atrás, cambou para o meio do canal, cruzando, distante, as nossas popas, indo para o limite do canal. Mesmo marcado o Maria Preta, orçando menos, aproveitou sua velocidade de casco maior e o reforço do vento e nos ultrapassou por sota. Nessa altura o Fram também cambou, assumindo rumo paralelo ao nosso.

Como essa regata era sem rating, realizamos que no sprint nós íamos perder para o Maria Preta e provavelmente para o Fram, que já estava encurtando a distancia e resolvemos explorar as rajadas junto à ilha e a virada do vento para Leste na saída do canal. Demos o bordo em direção ao fim da praia da Armação, no que fomos seguidos pelo Fram, mais para traz. O Maria Preta continuou em frente em seu rumo para fora do canal. Chegamos junto à ilha e demos o bordo. O vento estava instável, mas mais forte, uns 17 nós com algumas rajadas de 20 e até 25 junto às Canas. O Fram chegou junto à ilha, mais para traz, na altura do Pinto e deu o bordo para o meio do canal novamente. Nós chegamos na faixa de vento mais forte e cambamos de volta para a ilha para passar bem junto às Canas e pegar as rajadas mais fortes e a rondada para Leste. A tática rendeu, tínhamos ultrapassado o Maria Preta. O Fram, que de forma menos radical, fez o mesmo caminho, tinha encostado nele. Começamos a bordejar junto a ilha, mantendo-nos por dentro e a frente dos dois adversários maiores.

Passada a Ponta das Canas o vento voltou a cair, primeiro para uns 15 nós e depois para uns 12 e tanto o Fram, mais por fora, quanto o Maria Preta, estavam com vantagem de velocidade. A única saída era atraí-los para um duelo de bordos junto as pedras, apesar de estarmos com uma catraca quebrada. Perto da Pacuiba, lá fomos nós para as pedras. O Maria Preta sabiamente evitou vir atrás e deu um bordo para fora para marcar o Fram e ir direto para o lay line externo da bóia de chegada. Nós ganhamos distancia com as rajadas junto às pedras, mas a ponta de pedra antes do Jabaquara, fazia com que não houvesse um lay line interno. Tínhamos que dar o bordo e contornar a ponta para chegar à linha de chegada e o Maria Preta vinha no Lay line externo com tudo e mais atrás também o Fram. Não dava mais para ganhar! Cruzamos a popa do Maria Preta e demos o bordo para a linha, ainda na frente do Fram, que estava um pouco atrasado.

Não vi os tempos, mas creio que chegamos a menos de 1 minuto do Maria Preta e talvez 2 minutos a frente do Fram. Um duelo excitante, de pouco mais de uma hora, num vento perfeito e suficiente adrenalina para limpar as teias de aranha de 3 meses de inatividade. Lá vamos nós para festa.

O bar do Jabaquara e os organizadores ofereceram uma festa bárbara, com direito a musica ao vivo, dança, canoa de cerveja e a indefectível Cuba Libre, com coca da canoa e rum dos pagadores de apostas. Tudo acompanhado de algumas emoções no desembarque dos botes (rebentação, molhação e alguns celulares perdidos) e arrasto de ancora do Orson. Isso tudo coroado, com a suprema manzeira, de uma pane seca no mesmo, na hora de voltar. Ao menos isso nos permitiu uma bela velejada noturna e uma atracação sem maiores percalços, graças à ajuda do reboque final do Fram, quando o vento acabou.

Agora, em duas semanas, em fim com toda a tripulação reunida, devemos ir para o verdadeiro treino - o warm up. Treino nada pessoal! dessa vez já é para valer. Maisaaahhhh!!!!