Circuito Solanas percuso alternativo
Circuito Solanas
Depois da 2ª feira de intervalo para descanso, a previsão para a 3ª feira, primeiro dia de regatas era ruim. Uma entrada de pampeiro de mais de 30 nós estava prevista para a noite, mas, podia acontecer a qualquer momento. Amanhecemos com o porto fechado, chovendo a cantaros e a regata foi adiada para a 14 00, quando com novo boletim metereologico, se definiria o que se fazer com as regatas peogramadas.As 13 00 se definiu que havia tempo para fazer uma regata de percurso curto antes da entrada do vento e resolveu-se relizar o circuito de Solanas.
Largamos todas as classes juntas com vento de S de 12 nós. Largada difícil, com a flotilha espremida contra o molhe do porto. Saímos mal, logo atrás do Shangai baby e do Audi, mas logo encobertos pelo 50 pes América do Sul. Tivemos que dar um bordo para a Gorriti, pra limpar o vento e ficamos um pouco para trás.
Chegando na bóia junto a praia mansa a flotilha cambou e nos próximos minutos se decidiu a tática da regata. Alguns seguiram para fora e outros escolheram o bordo da praia, voltando a cambar. Nós fomos com os segundos para evitar a correnteza e tentar aproveitar o contorno da praia para seguir o mais possível paralela a esta. O Audi e o Shangai seguiram nos cobrindo um pouco mais para o meio, com um pouco mais de vento. O Maria Maria um 40 pes da orc club seguia junto, cobrindo o nosso vento, mas aos poucos conseguimos ultrapassa-lo. Por fim cambamos para a bóia por fora da Punta balena, o vento aumentou um pouco e começamos a andar, passando por fim o Chino (od 27) e o Morocha (IRC), dois barcos menores mas muito rápidos nesse vento.
Muita emoção na bóia pois o Lola (TP52) o Loyal e o Touche vinham já voltando num traves apertado e tinham que passar em rumo oposto pelo mesmo lado da bóia que a flotilha indo. Passamos pertinho por dentro enquanto eles manobravam arribando para o novo rumo. Na bóia da Punta balena arribamos para a bóia dentro da baia de Solanas, mas não dava balão. Chegando lá foi jaibe de traves para traves e saímos grudados nos Audi e mais perto do Shangai, tendo passado o Bachajo. Subimos o balão num traves apertado com o vento já mais forte (14 nós), fizemos a bóia da Punta balena logo atrás do Audi e do Shangai, que arribaram e seguiram em frente, nós jaibamos para a praia achando que este lado estava favorecido permitindo um ângulo melhor, mas foi um erro. O lado de fora tinha mais correnteza a favor e o vento qua aumentou para uns 16 nós aumentou primeiro por fora. O Shangai e o Audi abriram e alguns barcos que tínhamos ultrapassado na baia de Solanas voltaram a nos ultrapassar.
Cruzamos a linha em 4º lugar da nossa classe de 5 barcos. Resultado de novo decepcionante.
Pouco depois de amarrarmos no cais entrou o famoso pampeiro de quase 40 nós, os caras são mesmo bons em metereologia ou tem sorte, deu justo para fazer a regata.
Cabe aqui a menção a enorme redução de concorrentes na ORC internacional e principalmente na 600. O ano passado tinhamos mais de 14 concorrentes e esse ano apenas 5. Grande pare de nossos concorrentes passaram para a orc club e para a irc.
A própria orc internacional 500 está reduzida a metade, com a passagem de varias de suas estrelas para a S40. Nela o espetáculo foi salvo pelo novo TP52 Lola e pelos brasileiros. A S40 em compensação tem uma nova estrela o Negra (tripulação do Swan 45 que correu na ilha) e o Carioca foi alugado pela turma do Mercenário 4, campeão argentina de orc internacional 500, que abandonou a classe. Por outro lado a orc club está tão grande e competitiva que teve de ser dividida em 3 divisões, causando muita polemica por parte dos barcos de rating mais alto que foram relegados a 3ª.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Circuito Atlantico Sur Rolex Cup 2010
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