sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O S40 #6 vai para os USA
A classe agora não é mais exclusivamente sulamericana! O casco #6 dos S40, com o nome de Drumbeat, foi embarcado para os USA para competir na região dos grandes lagos. Foi encomendado por uma equipe de alta performance que corre em geral em Melges 32 e Far 40 na região. Na fabrica da M boats em Buenos Ayres existe grande espectativa para o crescimento dessa nova flotilha.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Regata bicentenario de Mar del Plata
Regata com muito vento e mar comemora o Bicentenario de Mar del Plata. O Fortuna III ganha a orc internacional e o Sur a Orc Club. Resultados abaixo
Resultados
FORMULA ORC Internacional
Nr.Vela Yate; Timonel; modelo; Club; Hora Llegada TInvertido TCorregido
1 ARG5000 FORTUNA III; DIEGO GIAVEDONI; FRERS 60; YCARA; 14:15:40 01:50:40 01:33:58
2 ARG4996 ARNET GO - ANTONINO; GUSTAVO RAMOS; HS 39; CNMP; 14:41:46 02:16:46 01:35:41
3 ARG3900 ABBEY SEA - BACCARAT; ESTEBAN KALLAY; ARIES37.5; YCA; 14:48:23 02:23:23 01:38:30
ORC CLUB CLASIFICACION GENERAL
Nr.Vela Yate; Timonel; modelo; Club; Hora Llegada TInvertido TCorregido
1 ARG1323 SUR; BENOIT PIERRE CULOT; FRERS 41; YCA; 14:51:40 02:26:40 01:36:12
2 ARG4836 FANTASMA II; HERNAN M. RUIZ; DOMATO 42; YCA; 14:58:53 02:33:53 01:36:30
3 ARG3773 CALIFA 3; MIGUEL DENOVI RUEDA; FARR 44; YCA; 14:39:22 02:14:22 01:37:28
4 ARG709 MATRERO; TORIBIO DE ACHAVAL; FRERS 50; YCA; 14:53:44 02:28:44 01:37:46
5 ARG3087 LARA; LUIS F VELASCO; ARIES 37; CNSI; 15:11:08 02:46:08 01:46:56
6 ARG4107 METROENERGIA; DIEGO TOSI; VAN 30; SMT; 15:26:27 03:01:27 01:46:57
7 ARG 60 FJORD VI; JORGE A JAUREGUI; FRERS 44; YCA; 15:24:12 02:59:12 01:47:09
8 ARG3301 BRIGANTE Q; GUILLERMO PEFAUR; HOLLAND 34; CVB; 15:29:17 03:04:17 01:48:00
9 ARG3567 TORNADO; PABLO ALZAMORA; VAN 30; CNMP; 15:30:45 03:05:45 01:50:19
10 ARG4364 SUPER EGO; SEBASTIAN RODRIGUEZ; PANDORA 31; CVB; 15:14:58 02:49:58 01:50:27
dns ARG3350 MARIA MARIA; MARTIN A. NACARATO; VOLKER 395; CUBA
dns ARG3164 ANA MARIA; GUILLERMO M ULLO; HOLLAND 34; CRLP
dnf ARG1344 SILHOUETTE II; JOSE I. FERRO; FRERS 37; YCA
Yacht Club Argentino - Viamonte y Río de la Plata Dársena Norte - (1107) Buenos Aires - Argentina E-Mail: yca@yca.org.ar
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
America Cup em São Francisco, RORC 600, Regata de Mardel Plata, Porto sem Container
Flotilha saindo de Antigua para o mar aberto na RORC 600
Golfinhos na proa com o vulcão de Montserrat ao fundo na RORC 600
Enquanto nos preparamos para a regata de Caras e a SVAR quero congratular o BMW Oracle que levou a America Cup para minha alma mater, a baia de San Francisco na California. Preparem-se, a proxima defesa vai ter vento que não se vê desde a Australia.
Na Argentina o Mercenario 4 e o Califa 3 ganharam respectivamente a ORC Internacional e a ORC Club na tradicional (56 edição desde 1932) regata Buenos Ayres Mar del Plata.
Para dar vontade de velejar vão umas fotos da Regata RORC 600 no Caribe (Antigua, Barbuda, Motserrat, etc) que começou hoje.
Por fim boas noticias sobre o Porto de São Sebastião. Espero que enfim o bom senso impere e se escolha uma solução para o porto que preserve o canal para o desenvolvimento do turismo sustentavel, vocação economica inconteste do Litoral Norte de São Paulo - Esse canal abençoado que é o cenario da nossa integração diaria com as forças da natureza.
CONQUISTA DO LITORAL NORTE - PORTO SIM, MAS SEM CONTAINER - NOSSA ILHA MAIS BELA
O movimento ambientalista atento às ameaças ao Litoral Norte de São Paulo comemora a informação de que a obra de ampliação do Porto de São Sebastião, de responsabilidade da Companhia Docas de São Sebastião, vinculada à Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo, pode ser cancelada. Representantes do governo já adiaram as audiências previstas para esta semana e garantiram a representantes do movimento “Porto sim, mas sem contêiner” que o projeto original será modificado, passando para um formato menos impactante (sem contêineres).
São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba, região com grande vocação para o turismo sustentável, fazem parte de um dos maiores trechos de Mata Atlântica contínua remanescente no Brasil.
Saiba mais em www.nossailhamaisbela.org.br e www.semconteiner.org.br
Golfinhos na proa com o vulcão de Montserrat ao fundo na RORC 600
Enquanto nos preparamos para a regata de Caras e a SVAR quero congratular o BMW Oracle que levou a America Cup para minha alma mater, a baia de San Francisco na California. Preparem-se, a proxima defesa vai ter vento que não se vê desde a Australia.
Na Argentina o Mercenario 4 e o Califa 3 ganharam respectivamente a ORC Internacional e a ORC Club na tradicional (56 edição desde 1932) regata Buenos Ayres Mar del Plata.
Para dar vontade de velejar vão umas fotos da Regata RORC 600 no Caribe (Antigua, Barbuda, Motserrat, etc) que começou hoje.
Por fim boas noticias sobre o Porto de São Sebastião. Espero que enfim o bom senso impere e se escolha uma solução para o porto que preserve o canal para o desenvolvimento do turismo sustentavel, vocação economica inconteste do Litoral Norte de São Paulo - Esse canal abençoado que é o cenario da nossa integração diaria com as forças da natureza.
CONQUISTA DO LITORAL NORTE - PORTO SIM, MAS SEM CONTAINER - NOSSA ILHA MAIS BELA
O movimento ambientalista atento às ameaças ao Litoral Norte de São Paulo comemora a informação de que a obra de ampliação do Porto de São Sebastião, de responsabilidade da Companhia Docas de São Sebastião, vinculada à Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo, pode ser cancelada. Representantes do governo já adiaram as audiências previstas para esta semana e garantiram a representantes do movimento “Porto sim, mas sem contêiner” que o projeto original será modificado, passando para um formato menos impactante (sem contêineres).
São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba, região com grande vocação para o turismo sustentável, fazem parte de um dos maiores trechos de Mata Atlântica contínua remanescente no Brasil.
Saiba mais em www.nossailhamaisbela.org.br e www.semconteiner.org.br
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Circuito Oceanico da Ilha de Santa Catarina Mitsubishi cup 2010
homem pau na tirada de balão por barla
Orson no contravento.
Subida de balão com outra configuração da tripulação
Tivemos 6 barla sotas divididas em tres dias. A organização para tentar contornar o erro de enviar os orc club menores para outro percurso e inviabilizar a classificação geral da classe, resolveu oferecer premios para a geral da orc club valendo só os barlasotas, mas como não divulgou o resultado geral das regatas, no qual pudessemos comparar os tempos e avaliar as performances relativas, frustrou-se o nosso objetivo em reclamar. Andamos bastante bem em tres das regatas a 4a, 5a e 6a, chegando bem a frente dos dois Skippers (será que ganhamos de algum? qual foi a diferença no corrigido? não ficaremos sabendo)perdendo por pouco para o Angela Star(por 9 segundos numa, 32 segundos noutra e 44 na ultima). Velejamos relativamente mal, errando o lado favorecido na primeira orsa, nas outras 3 regatas, o que é mortal em regatas curtas de 4 pernas com competidores de alto nivel. Cometemos nelas ainda alguns erros de manobra relativamente primarios imperdoaveis e tivemos dificuldade de manter o barco no target speed. Já nas regatas que fomos bem, essas dificuldades foram contornadas e andamos bem, dando boas largadas para o lado certo e conseguindo desenvover velocidade adequada. Mesmo assim perdemos todas as regatas para o Angela Star, que estava muito bem tripulado e timoneado pelo campeão de match race Henrrique Haddad.
Esse campeonato ilustrou como é dificil velejar com barcos de tamanho muito diferente. Nós, o tempo todo, não tinhamos ideia da nossa performance relativa ao Angela Star, só podendo nos guiar pelos instrumentos e por estar correndo junto com dois Skipper 30 muito competitivos, de quem tinhamos que nos livrar e distanciar, para estar andando bem. Com a tripula desentrosada, demoramos para pegar a mão do barco (o primeiro dia de barla sota foi desastroso),particularmente faltou um tripulante que tivesse experiencia de levar a mestra do Orson, que como sabemos é o segredo da velocidade do Malbec 360. Estavamos bem abaixo do nosso andamento em Punta del este.
O campeonato foi lindo, com dias maravilhosos, muito calor, sol e vento medio (só no primeiro dia de barla sota estava mais forte), mas como regata foi uma experiencia bastante frustrante. A tripulação é fundamental e para fazer campeonatos fora precisamos ter mais de uma opção de tripulante, particulamente para o triming de mestra.
Agora voltamos pra ilhabela e dai para Angra para a regata de Caras e para a Semana de Vela de Angra dos Reis no ICAR.
Orson no contravento.
Subida de balão com outra configuração da tripulação
Tivemos 6 barla sotas divididas em tres dias. A organização para tentar contornar o erro de enviar os orc club menores para outro percurso e inviabilizar a classificação geral da classe, resolveu oferecer premios para a geral da orc club valendo só os barlasotas, mas como não divulgou o resultado geral das regatas, no qual pudessemos comparar os tempos e avaliar as performances relativas, frustrou-se o nosso objetivo em reclamar. Andamos bastante bem em tres das regatas a 4a, 5a e 6a, chegando bem a frente dos dois Skippers (será que ganhamos de algum? qual foi a diferença no corrigido? não ficaremos sabendo)perdendo por pouco para o Angela Star(por 9 segundos numa, 32 segundos noutra e 44 na ultima). Velejamos relativamente mal, errando o lado favorecido na primeira orsa, nas outras 3 regatas, o que é mortal em regatas curtas de 4 pernas com competidores de alto nivel. Cometemos nelas ainda alguns erros de manobra relativamente primarios imperdoaveis e tivemos dificuldade de manter o barco no target speed. Já nas regatas que fomos bem, essas dificuldades foram contornadas e andamos bem, dando boas largadas para o lado certo e conseguindo desenvover velocidade adequada. Mesmo assim perdemos todas as regatas para o Angela Star, que estava muito bem tripulado e timoneado pelo campeão de match race Henrrique Haddad.
Esse campeonato ilustrou como é dificil velejar com barcos de tamanho muito diferente. Nós, o tempo todo, não tinhamos ideia da nossa performance relativa ao Angela Star, só podendo nos guiar pelos instrumentos e por estar correndo junto com dois Skipper 30 muito competitivos, de quem tinhamos que nos livrar e distanciar, para estar andando bem. Com a tripula desentrosada, demoramos para pegar a mão do barco (o primeiro dia de barla sota foi desastroso),particularmente faltou um tripulante que tivesse experiencia de levar a mestra do Orson, que como sabemos é o segredo da velocidade do Malbec 360. Estavamos bem abaixo do nosso andamento em Punta del este.
O campeonato foi lindo, com dias maravilhosos, muito calor, sol e vento medio (só no primeiro dia de barla sota estava mais forte), mas como regata foi uma experiencia bastante frustrante. A tripulação é fundamental e para fazer campeonatos fora precisamos ter mais de uma opção de tripulante, particulamente para o triming de mestra.
Agora voltamos pra ilhabela e dai para Angra para a regata de Caras e para a Semana de Vela de Angra dos Reis no ICAR.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Circuito Oceanico da Ilha de Santa Catarina Mitsubishi cup 2010
largada da regata longa O Angela Star e o Orson
Nicolas, Kalu e Jose Luis vão para a borda logo após a largada
Comte. Ralph no leme do Superluckorson !
Quando estavamos em Buenos Ayres, antes da largada da Buenos Ayres Punta, encontramos com o Comte Ralph e o Jose Luiz Couto, proprietarios dos dois novos Malbec 360 em processo de lançamento - Lucky e Superpimpo. Eles, ansiosos por esperimentar o barco, nos propuseram repetir a experiencia do ano passado e de corrermos o Circuito de Florianopolis com uma tripulação mista dos nossos barcos. O Ralph, junto com sua imensa experiencia, trouxe o seu proeiro no Lucky, o Samuel. Ele egresso do projeto Grael em Niteroi se deu bem com o Dieguinho, do projeto velejar da ilha e juntos dominaram facilmente a proa do Orson. O Dudu na ultima hora fez forfait nos obrigando a agregar ao grupo o Nicolas, um argentino quieto, que tinha feito compania ao Guilherme no transporte do barco desde Punta. O Guilherme continuou a fazer o trimming. Já o estado maior ficou um pouco mais pesado com o Edmar e eu dividindo com o Ralph e o Ze Luis as agruras decisorias e as funções de timão, escotas e secretaria e elevando substancialmente a media de idade e, ainda bem, tambem de experiencia, da tripulação. Assim nos engajamos na aventura catarinense do SuperLuckOrson.
Hoje começou o circuito com a regata de percurso. Até a ultima hora a comissão técnica tinha varias opções de percurso. Por fim decidiu nos mandar, depois de uma volta nas bóias na baia de Jurere e pela costa norte da ilha, para contornar a ilha do Xavier. Os barcos menores foram para as Aranhas. Dessa forma com a flotilha dividida por classe e por tamanho, inviabilizou-se a possibilidade de um resultado geral das classes, ficando essas segmentadas em varias divisões de uns poucos barcos. Essa péssima idéia, criou grande confusão e prejudicou um pouco a competitividade do campeonato.
De qualque forma, tivemos um dia lindo, com vento NE, de uns 14 nós, que em alguns momentos caiu para uns 10 e em outros apertou para uns 17. Largamos bem , junto com o Touche, que logo se distanciou, em direção a uma bóia fora na enseada do Jurere. Quanto chegamos na bóia, já estávamos no meio dos nossos conhecidos Beneteau 40.7.
Fizemos a bóia e voltamos de balão para outra bóia junto a praia e ai, no contravento de novo, para fazer a ilha dos Franceses por boreste. Daí fomos num contravento folgado (ponto de vela mortal para nós de buja) para uma bóia na praia de Canasvieira. Nessa perna o Bijupira e depois o Dourado (40.7s) nos ultrapassaram e o San Chico (trip 33) e o Feitiço (fast395 r), todos de genoa 1, se aproximaram. Daí num contravento apertado até a ponta das Canas. Esses dois barcos ultimos barcos estavam orsando mais doque nós, mas andando menos. Tivemos um primeiro duelo de orsa no qual eles acabaram por nos ultrapassar e levantaram primeiro o balão, para um traves forçado até a ilha do Mata Fome na extremidade da costa norte da ilha.
Quando arredondamos o balão na ponta da ilha, os dois Benetau da escola naval, ainda estavam bem perto. O Feitiço resolveu passar por fora da ilha do Mata Fome, forçando o traves, começando a ter problemas com o balão e se atrasou. Nós e o San Chico fizemos a ponta juntos. Os skippers e o Jilick estavam bem atrás e o Catuana (tor 42R), (que acreditavamos ser da nossa classe mas que passara a pouco para a orc internacional) e o Ângela Star (beneteau 47.7), bem maiores, já iam distantes, bem como o Zeus e o Absoluto.
O vento, que vinha se mantendo acima de 15 nos, caiu bastante. O Sanchico rumou para as Aranhas, que ele devia contornar e nós seguimos em frente no jaibe de fora, onde parecia haver mais vento. A rajada entrou e nós fomos em frente em direção ao Xavier, jaibando para dentro com a rajada. Cruzamos bem perto na popa do Dourado. Tinhamos cortado pela metade a distancia dos dois últimos 40.7. A umas 2 milhas do Xavier jaibamos novamente e seguimos para a ilha no rastro do Dourado. Na aproximação final da ilha começamos a cruzar com a flotilha voltando. O Loyal, o Touche, o Ângela Star, o Zeus, o Catuana, o Sexta feira (antigo Odaya)e o Absoluto. Entramos no canal entre a ilha e os escolhos, tirando o balão e contornando a ilha, logo atrás dos dois 40.7 da escola naval. Vimos novamente o paredão leste da ilha, onde no ano passado com 30 nós de sul, fomos quase jogados por uma onda gigantesca que quebrou no nosso cockpit. Agora tínhamos um lestinho social de 14 nós e um mar de almirante. Iniciamos a nossa volta com um longo bordo para a praia, subindo e colocando no nosso vento sujo o Feitiço, que fizera a ilha logo atrás. Este caiu na nossa sota e nos acompanhou até a praia. Nesse bordo cruzamos com o Fantasma que confusão de percursos tinha errado o dele vindo até o Xavier com os barcos da divisão maior da orc club. O Feitiço chegou na praia antes e deu o bordo passando na nossa popa. Nós chegamos na praia, onde havia uma rajada favorecida e demos o bordo nela, ao mesmo tempo que o Feitiço bordejava de volta para praia. Este dessa vez chegou bem junto a rebentação, aproveitando ao maximo a rajada favorecida, enquanto nós esticávamos demais o bordo para fora. Quando cambamos e fomos de novo para a praia, ele tinha escapado e cruzou na nossa proa.
Daí até a virada da ponta, enfrentando uma forte correnteza de maré, foi um constante duelo de bordos com o Feitiço e este um pouco maior, agora na frente e controlando a posição mais junto a terra, levava vantagem. Já na virada do canto da ilha, demos bordos bem junto as pedras, para escapar da maré, chegando no Feitiço e conquistando a posição de dentro, junto a terra. Já no inicio da costa norte, ele foi para fora passando por fora do ilhote e nos ficamos por dentro velejando paralelo, abrindo um pouco. Algum tempo depois a rajada firmou por fora e o Feitiço começou a nos alcançar, chegando a ponta da praia dos ingleses logo a nossa frente e por fora. Nós chegamos na ponta próximos demais das pedras e tivemos que dar um bordo para livra-las, permitindo ao Feitiço, já de balão, se distanciar. Daí foi uma longa baloada até a ilha dos Franceses e dessa para a chegada, mantendo a distancia dos barcos a frente. Cruzamos as 19 50 com mais de 8 horas de regata. O unico barco de nossa classe, o Angela Star, muito maior, chegou a ponta do Mata Fome bem antes de nós e passou esse ponto crucial do percurso antes da virada da Maré o que permitiu que corrigisse quase 30 minutos a nossa frente.
Nicolas, Kalu e Jose Luis vão para a borda logo após a largada
Comte. Ralph no leme do Superluckorson !
Quando estavamos em Buenos Ayres, antes da largada da Buenos Ayres Punta, encontramos com o Comte Ralph e o Jose Luiz Couto, proprietarios dos dois novos Malbec 360 em processo de lançamento - Lucky e Superpimpo. Eles, ansiosos por esperimentar o barco, nos propuseram repetir a experiencia do ano passado e de corrermos o Circuito de Florianopolis com uma tripulação mista dos nossos barcos. O Ralph, junto com sua imensa experiencia, trouxe o seu proeiro no Lucky, o Samuel. Ele egresso do projeto Grael em Niteroi se deu bem com o Dieguinho, do projeto velejar da ilha e juntos dominaram facilmente a proa do Orson. O Dudu na ultima hora fez forfait nos obrigando a agregar ao grupo o Nicolas, um argentino quieto, que tinha feito compania ao Guilherme no transporte do barco desde Punta. O Guilherme continuou a fazer o trimming. Já o estado maior ficou um pouco mais pesado com o Edmar e eu dividindo com o Ralph e o Ze Luis as agruras decisorias e as funções de timão, escotas e secretaria e elevando substancialmente a media de idade e, ainda bem, tambem de experiencia, da tripulação. Assim nos engajamos na aventura catarinense do SuperLuckOrson.
Hoje começou o circuito com a regata de percurso. Até a ultima hora a comissão técnica tinha varias opções de percurso. Por fim decidiu nos mandar, depois de uma volta nas bóias na baia de Jurere e pela costa norte da ilha, para contornar a ilha do Xavier. Os barcos menores foram para as Aranhas. Dessa forma com a flotilha dividida por classe e por tamanho, inviabilizou-se a possibilidade de um resultado geral das classes, ficando essas segmentadas em varias divisões de uns poucos barcos. Essa péssima idéia, criou grande confusão e prejudicou um pouco a competitividade do campeonato.
De qualque forma, tivemos um dia lindo, com vento NE, de uns 14 nós, que em alguns momentos caiu para uns 10 e em outros apertou para uns 17. Largamos bem , junto com o Touche, que logo se distanciou, em direção a uma bóia fora na enseada do Jurere. Quanto chegamos na bóia, já estávamos no meio dos nossos conhecidos Beneteau 40.7.
Fizemos a bóia e voltamos de balão para outra bóia junto a praia e ai, no contravento de novo, para fazer a ilha dos Franceses por boreste. Daí fomos num contravento folgado (ponto de vela mortal para nós de buja) para uma bóia na praia de Canasvieira. Nessa perna o Bijupira e depois o Dourado (40.7s) nos ultrapassaram e o San Chico (trip 33) e o Feitiço (fast395 r), todos de genoa 1, se aproximaram. Daí num contravento apertado até a ponta das Canas. Esses dois barcos ultimos barcos estavam orsando mais doque nós, mas andando menos. Tivemos um primeiro duelo de orsa no qual eles acabaram por nos ultrapassar e levantaram primeiro o balão, para um traves forçado até a ilha do Mata Fome na extremidade da costa norte da ilha.
Quando arredondamos o balão na ponta da ilha, os dois Benetau da escola naval, ainda estavam bem perto. O Feitiço resolveu passar por fora da ilha do Mata Fome, forçando o traves, começando a ter problemas com o balão e se atrasou. Nós e o San Chico fizemos a ponta juntos. Os skippers e o Jilick estavam bem atrás e o Catuana (tor 42R), (que acreditavamos ser da nossa classe mas que passara a pouco para a orc internacional) e o Ângela Star (beneteau 47.7), bem maiores, já iam distantes, bem como o Zeus e o Absoluto.
O vento, que vinha se mantendo acima de 15 nos, caiu bastante. O Sanchico rumou para as Aranhas, que ele devia contornar e nós seguimos em frente no jaibe de fora, onde parecia haver mais vento. A rajada entrou e nós fomos em frente em direção ao Xavier, jaibando para dentro com a rajada. Cruzamos bem perto na popa do Dourado. Tinhamos cortado pela metade a distancia dos dois últimos 40.7. A umas 2 milhas do Xavier jaibamos novamente e seguimos para a ilha no rastro do Dourado. Na aproximação final da ilha começamos a cruzar com a flotilha voltando. O Loyal, o Touche, o Ângela Star, o Zeus, o Catuana, o Sexta feira (antigo Odaya)e o Absoluto. Entramos no canal entre a ilha e os escolhos, tirando o balão e contornando a ilha, logo atrás dos dois 40.7 da escola naval. Vimos novamente o paredão leste da ilha, onde no ano passado com 30 nós de sul, fomos quase jogados por uma onda gigantesca que quebrou no nosso cockpit. Agora tínhamos um lestinho social de 14 nós e um mar de almirante. Iniciamos a nossa volta com um longo bordo para a praia, subindo e colocando no nosso vento sujo o Feitiço, que fizera a ilha logo atrás. Este caiu na nossa sota e nos acompanhou até a praia. Nesse bordo cruzamos com o Fantasma que confusão de percursos tinha errado o dele vindo até o Xavier com os barcos da divisão maior da orc club. O Feitiço chegou na praia antes e deu o bordo passando na nossa popa. Nós chegamos na praia, onde havia uma rajada favorecida e demos o bordo nela, ao mesmo tempo que o Feitiço bordejava de volta para praia. Este dessa vez chegou bem junto a rebentação, aproveitando ao maximo a rajada favorecida, enquanto nós esticávamos demais o bordo para fora. Quando cambamos e fomos de novo para a praia, ele tinha escapado e cruzou na nossa proa.
Daí até a virada da ponta, enfrentando uma forte correnteza de maré, foi um constante duelo de bordos com o Feitiço e este um pouco maior, agora na frente e controlando a posição mais junto a terra, levava vantagem. Já na virada do canto da ilha, demos bordos bem junto as pedras, para escapar da maré, chegando no Feitiço e conquistando a posição de dentro, junto a terra. Já no inicio da costa norte, ele foi para fora passando por fora do ilhote e nos ficamos por dentro velejando paralelo, abrindo um pouco. Algum tempo depois a rajada firmou por fora e o Feitiço começou a nos alcançar, chegando a ponta da praia dos ingleses logo a nossa frente e por fora. Nós chegamos na ponta próximos demais das pedras e tivemos que dar um bordo para livra-las, permitindo ao Feitiço, já de balão, se distanciar. Daí foi uma longa baloada até a ilha dos Franceses e dessa para a chegada, mantendo a distancia dos barcos a frente. Cruzamos as 19 50 com mais de 8 horas de regata. O unico barco de nossa classe, o Angela Star, muito maior, chegou a ponta do Mata Fome bem antes de nós e passou esse ponto crucial do percurso antes da virada da Maré o que permitiu que corrigisse quase 30 minutos a nossa frente.
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