Nas fotos: Em foto de Carlo Borlenghi neblina logo antes da regata, Em foto de Thomas Kremmer O Orson na largada, em foto de Carlo Borlenghi o Sony Handicam no ISO da ponta da Sela antes de se enterrar Por fim em foto de Thomas Kremmer o Orson de balão
4ª feira, 08 de Julho 2009
Regata de Médio Percurso
Amanheceu um dia bonito mas com muita neblina e apesar de uma previsão de Leste, logo de manhã, uma viração de sul começou a se estabelecer. Já na água, no meio do canal, em frente ao clube, a juria decidiu-se pelo percurso alternativo, que deveria nos levar ao ISO 1 da entrada do canal perto da ponta da Sela e depois a uma bóia no alinhamento da ponta das Canas, terminando em frente ao YCI, fazendo assim toda a extensão do Canal de São Sebastião, umas 18 milhas.
A largada, marcada para as 11, novamente atrasou uma meia hora. Largamos bem perto da juria e assim que os dois barcos acima cambaram para São Sebastião, fomos juntos. O danado do Audi cambou logo a nossa frente e la fomos nós de novo atrás dele. O barco andava bem e trocamos bordos com os 40.7, Ventaneiro e Absoluto e com o ASA. Já junto ao cais da Petrobras começaram a nos alcançar os 47.7 Maria Preta e Angela Star, que faziam um bonito duelo. Mantivemo-nos no meio deles e a menos de 100 m do Audi, até depois dos Moleques, quando decidimos cruzar o canal e o sul começou a cair. O Audi, com sua genoa 1 enorme, conseguiu manter sua orsa mesmo com o vento mais fraco, nós começamos a cair cada vez mais. Perdendo inclusive varias posições para os 40.7s, chegando na marca logo atrás do Viscaya (todos dispondo de genoas maiores), mesmo o Jazz, que vinha bem atrás, pelo lado da ilhabela (nesse caso não tínhamos a desculpa da genoa), deu uma encostada.
Regata de Médio Percurso
Amanheceu um dia bonito mas com muita neblina e apesar de uma previsão de Leste, logo de manhã, uma viração de sul começou a se estabelecer. Já na água, no meio do canal, em frente ao clube, a juria decidiu-se pelo percurso alternativo, que deveria nos levar ao ISO 1 da entrada do canal perto da ponta da Sela e depois a uma bóia no alinhamento da ponta das Canas, terminando em frente ao YCI, fazendo assim toda a extensão do Canal de São Sebastião, umas 18 milhas.
A largada, marcada para as 11, novamente atrasou uma meia hora. Largamos bem perto da juria e assim que os dois barcos acima cambaram para São Sebastião, fomos juntos. O danado do Audi cambou logo a nossa frente e la fomos nós de novo atrás dele. O barco andava bem e trocamos bordos com os 40.7, Ventaneiro e Absoluto e com o ASA. Já junto ao cais da Petrobras começaram a nos alcançar os 47.7 Maria Preta e Angela Star, que faziam um bonito duelo. Mantivemo-nos no meio deles e a menos de 100 m do Audi, até depois dos Moleques, quando decidimos cruzar o canal e o sul começou a cair. O Audi, com sua genoa 1 enorme, conseguiu manter sua orsa mesmo com o vento mais fraco, nós começamos a cair cada vez mais. Perdendo inclusive varias posições para os 40.7s, chegando na marca logo atrás do Viscaya (todos dispondo de genoas maiores), mesmo o Jazz, que vinha bem atrás, pelo lado da ilhabela (nesse caso não tínhamos a desculpa da genoa), deu uma encostada.
O sul estava morrendo e decidimos apostar na entrada do leste, que costuma acontecer primeiro do lado de São Sebastião. Ao içar o balão foi para la que fomos, enquanto a maior parte da flotilha seguia, mais orçada, no outro jaibe, pela ilhabela, aproveitando as ultimas rajadas de sul, que já torciam para SW. Nós seguíamos sozinhos por São Sebastião, com bem menos vento e um pouco desencorajados íamos ficando para trás. Um pouco para frente dos Moleques vimos que o sul tinha parado do outro lado do canal e a flotilha estava parada, com os balões murchos em frente a barra velha. Só o Audi, o primeiro da fila, seguia com a brisa, da ultima rajada de sul. Pouco depois começamos a sentir as primeiras rajadas de NW, que viraria para NE e L. Subimos a genoa e começamos a orçar, sempre junto a São Sebastião. Ao passar o píer da Petrobras subimos para o lado de São Sebastião até o limite de calado. O lado da ilha estava inteiramente acalmado. Um pouco a frente, o Audi de genoa tentava cruzar para o nosso lado, o resto da flotilha, totalmente acalmada, tentava fazer o mesmo, sem nenhum sucesso. Mais a frente, depois do clube, as linhas de chegada estavam na zona de calmaria e os barcos grandes, que tinham já feito a bóia das Canas, tentavam contornar a calmaria. Os ponteiros sem outra alternativa buscavam encontrar o melhor lugar para romper a faixa de calmaria e chegar a linha. O Mitsubishi, nesse processo, tinha perdido a liderança para o Patagônia. Cruzamos com o Touche vindo de balão. Seguindo seu rumo inverso, desviamos por trás de um navio ancorado e arribamos para a bóia que estava na zona com vento leste. Ao chegar a bóia, cruzamos com vários veleiros muito mais rápidos vindo balão. Pela primeira vez tivemos a noção de que, apesar de ter perdido o contacto com o Audi, estavamos bem. Fizemos a bóia atrás da flotilha, mas grudados nos veleiros que sabíamos pagar um caminhão para nós. Voltamos de balão de novo desviando da zona de calmaria, mas o leste começava a entrar pelo canal e nos levou até a chegada.
Não é para menos que não tínhamos alcançado o Audi, o bandido não só corrigiu ganhando a classe, como chegou em primeiro no geral. Em segundo ficou o Ventaneiro, em 3º o Zeus e em 4º o Orson. Viva agora vai!! Em 5º corrigiu o Don Quixote que chegou uns 12 minutos atrás – nossa muito perto para conforto. Depois o Wiki wiki, Absoluto, Dourado, Leticia (um lindo e rápido Élan 41 de bandeira portuguesa), o Marlin e o Jazz em 12º . O Bomix, o ASA, o Sony Handicam , pasmem, ficaram para trás, em 14º 15º 16º.
Nossa exultação não durou muito. Fomos chamados para inspeção e a ausência de uma storm jib e a falta de identificação no balão medido na argentina (o balão foi remedido e era menor do que o outro, mas o problema era de identificação), nos valeu 4 pontos de pênalti, nos colocando em 8ª . Quem manda ser distraídos. È bom pra aprender. Mas a moral foi lá em baixo, todo o esforço desde Punta para nada. O Audi tinha nos escapado definitivamente na pontuação do Sulamenricano e o Don Quixote, que estava mais ou menos sob controle, agora nos escapava. Bom nos resta o Morcego!
No dia seguinte, já mais animados estávamos decididos a reagir e fazer os argentinos suarem a camisa pelo premio.
Não é para menos que não tínhamos alcançado o Audi, o bandido não só corrigiu ganhando a classe, como chegou em primeiro no geral. Em segundo ficou o Ventaneiro, em 3º o Zeus e em 4º o Orson. Viva agora vai!! Em 5º corrigiu o Don Quixote que chegou uns 12 minutos atrás – nossa muito perto para conforto. Depois o Wiki wiki, Absoluto, Dourado, Leticia (um lindo e rápido Élan 41 de bandeira portuguesa), o Marlin e o Jazz em 12º . O Bomix, o ASA, o Sony Handicam , pasmem, ficaram para trás, em 14º 15º 16º.
Nossa exultação não durou muito. Fomos chamados para inspeção e a ausência de uma storm jib e a falta de identificação no balão medido na argentina (o balão foi remedido e era menor do que o outro, mas o problema era de identificação), nos valeu 4 pontos de pênalti, nos colocando em 8ª . Quem manda ser distraídos. È bom pra aprender. Mas a moral foi lá em baixo, todo o esforço desde Punta para nada. O Audi tinha nos escapado definitivamente na pontuação do Sulamenricano e o Don Quixote, que estava mais ou menos sob controle, agora nos escapava. Bom nos resta o Morcego!
No dia seguinte, já mais animados estávamos decididos a reagir e fazer os argentinos suarem a camisa pelo premio.
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