terça-feira, 29 de setembro de 2009

Terceira Etapa da Copa Mitsubishi Motors Circuito de Ilhabela de Vela de Oceano


Nas fotos Sessentão persegue o Touche de balão e o Orson atras deles.

Este sabado iniciou-se a terceira etapa da Copa Mitsubishi Motors. Com vento de leste, variando entre 12 e 20 nós de velocidade, as regatas foram disputadas fora do Canal de São Sebastião, próximo à Ponta das Canas, no norte da ilha. As provas começaram com sol, enfrentaram nuvens pesadas e uma rápida garoa para atenuar o dia abafado. A organização recebeu a inscrição de 34 barcos.
A classe orc internacional, com a ausencia do Loyal e do Jazz, contava com poucos barcos: o Touche um BC 46, lider inconteste do Circuito e vice campeão da RISW, nós do Orson e o Timberland de Ubatuba, um cruzeiro rapido de 52 pés, usualmente fregues e a eles veio se juntar o Sessentão, de 60 pés, do comandante Alain Simon. Um cruzeiro rapido supermoderno, design Nacira, fabricado em Indaiatuba. O Sessentão não estava medido correndo experimentalmente.
O problema desta situação é que nós ficamos totalmente sem parametro, correndo contra o relogio, muito atras de veleiros bem maiores.
Demos duas largadas perfeitas na boia e o resto da regata corremos atrás com algumas falhas de manobra. Na primeira regata já deu o esperado. O Touche na frente ganhou com folga no corrigido (3 minutos), nós ficamos em segundo, mas bem atras e o Timberland em terceiro, chegou na nossa frente mas perdeu longe no corrigido. O Sessentão andou atras Timberland. Na 2a regata o vento aumentou e o Sessentão conseguiu chegar na frente do Touche e teve uma bela disputa com o Timberland que andou na frente parte do tempo, mas acabou superado pelo Touche. Nesta regata ganhou o Touche no corrigido com uma vantagem menor (1 minuto), nós ficamos novamente em segundo e o Timberland em terceiro.
No domingo voltamos a disputar duas regatas com vento de leste, variando entre 10 e 16 nós, próximo à Ponta das Canas. As regatas foram parecidas com as do sabado. Nós demos novamente boas largadas na boia, logo cambando para a direita. Na primeira cruzamos na proa do Touche, mas tivemos que arribar para dar água para os dois grandes. Decidimos grudar no Touche, que não conseguiu se livrar de nós na primeira volta e tentar segui-lo de perto e contar com o nosso rating para tentar ganhar ao menos uma regata. Dessa vez deu pelo meio e o Timberland e o Sessentão chegaram primeiro na boia depois foi a vez do Touche e nós muito perto. Mas erramos a subida do balão e perdemos muito tempo, quando começamos a andar eles tinham todos descolado.
Ganhou novamente o Touche com cerca de 3 minutos de diferença para nós e o Timberland corrigiu bem atrás. A ultima regata foi uma repeticção com um pouco mais de vento da primeira.
No próximo fim de semana temos mais um barla sota e a regata de percurso dos moleques dentro do canal. Espero que dê para surprender o Touche porque assim está ficando um pouco monotono.

Para quebrar a monotonia vai um filme que não tem nada a ver com a Mitsubishi cup
É do Matador, TP52 em Cartagena na MedCup. Primeiro uma orsa com muito mar, depois uma baloada e por fim uma manzada na tirada do balão que é transformada numa pescaria cara.

Campeonato Mundial de Melges 32


Fotos por Max Ranchi acima o grande vencedor n.69 de Bliksem um dos representantes dos USA abaixo no popa tres veleiros italianos superados pelo 69
Depois de um campeonato dificil com muito vento e mar em Porto Cervo na Sardenha O veleiro de n 69 Bliksem um dos tres barcos americanos participantes em uma flotilha de 29 (maioría italianos)conseguiu superar os seus rivais italianos e ganhar o mundial da classe. Ficou em segundo o barco italiano Joe Fly com Franceso Bruni de táctico e em terceiro Uka Uka Racing.
Informe oficial más tarde.



Em baixo para complementar o filme emocionante do popa com ventão e ondas da ultima postagem vai filmado de dentro do barco uma planada e a atravessada do campeão (em um treino no primeiro dia)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Campeonato Mundial de Melges 32


Fotos Max Ranchi
Vento e onda no Mundial de Melges 32 na Sardenha. Por enquanto só deu pra fazer 3 regatas pois ontem a Comissão desistiu de fazer a segunda regata depois de uma primeira regata dificil com ventos de quase 25 nós levantando ondas de bom tamanho.
O time Italiano que estava ganhando no primeiro dia caiu ontem para segundo com a vitoria dos americanos no ventão. Estes são agora os novos lideres, mas o campeonato ainda esta muito longe de se definir.
O Melges 32 é hoje o mais rápido dos monotipos de regata (mesmo conceito mas bem maior e mais rapido que o nosso HPE).
filmagem do popa impressionante

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O Golfinho por Noctiluca



Como mencionei em postagem anterior o site argentino de Pepe Fuora de Borda está fazendo mais um concurso de contos maritimos. O site publica os finalitas dos concusos anteriores. O conto ganhador de 2007, publicado sob o pseudonimo de Noctiluca(que quer dizer fosforecencia marinha), é simplesmente maravilhoso e resolvi fazer um esfoço de traduzi-lo para o português. O original pode ser acessado pelo link
http://www.pfdb2.com.ar/cuentos/103-cuentos-cuarto-certamen-literario-2007/311-el-delf-noktiluka-primer-premio.html

O Golfinho

Dizem que foi visto em Fortaleza.
Dizem que está preso em Hout Bay.
Dizem que voltou ao Rio(da Prata), mas já não se deixa ver.
Que morreu de uma facada numa briga de bar. E de um infarto na cama de uma puta de Gibraltar.
Eu sei que minha vida não é a mesma desde que se foi.
Minha vida não foi a mesma desde que o conheci. Desde aquele dia na casa de José, naquela festa desmedida, na qual não faltava ninguém, nem mesmo ele.
Jose me apresentou e imediatamente o esqueci, para seguir dando voltas no salão, em busca de outros portos de melhor abrigo onde aportar.
Nunca teria me interessado por alguém como ele. Cabelo negro, revolto, longo e puxado atrás das orelhas, deixando ver uma única argola de ouro do tamanho de uma moeda. Negra a barba aparada. Negro os olhos. Sombrio o olhar. Negro o coração. No bíceps tenso, a tatuagem de uma asa de águia.
Nunca o teria escolhido, mas ele me escolheu. Me observou, me estudou, me seguiu, me perseguiu, me tomou como uma ave de rapina a sua presa indefesa.
Nunca teria me interessado, mas no entanto ...
Navegamos proa ao norte, com a genoa e toda a mestra, com as escotilhas abertas, para receber do Sudeste, uma brisa leve, mas suficiente para nos deslocar com aquele ronronar sibilante que só um veleiro na água salgada pode emitir. As ondas grandes e longas nos empurram com suavidade.
A lua cheia se reflete na camisa branca, ainda mais branca contra a pele escura. Morenos, os dedos grossos seguram a roda do leme. Tensa, como sempre, a asa negra no bíceps. De tanto em tanto uma onda nos alcança e quebra delicadamente contra o cockpit, salpicando os pés morenos. Anda descalço. Eu também. Descalços os dois, meus pés pequenos, pálidos e quase gelados, junto aos dele. Um calafrio me invade com cada borrifo de espuma, que embarca pela popa do 36 pés. Está fresca a noite estival.
Há muitas horas zarpamos de nossa última escala, o porto de Mar Del Plata. Atrás ficaram os molhes, a praia Grande, "la Perla" e "el Torreon". Já atravessamos "la Canaleta" e o ruído da rebentação, também já ficou para traz.
Adiante nos espera o Rio, com sua onda curta e desencontrada, sua costa sempre a vista, as luzes, o calor.
Estamos atravessando a baia de Sanborombon. Ao redor, só água, lua e um tardio golfinho, que desenha seu lombo em um verde limão fosforecente, ao roçar as noctilucas, enquanto busca se acercar curioso. Nos vem seguindo desde Quequén. Será o mesmo? Parece não querer ir embora. Nos cruza a proa, se coloca em paralelo a estibordo. Põe pra fora o nariz na popa e mergulha para bombordo. A linha cintilante verde limão de seu lombo vai e vem, desenhando losangos infindáveis a nossa volta.
Adiante, cada vez mais perto, nos esperam, outra vez, rumores, maldades, invejas, cobiças. Não cobiçarás a mulher do próximo, diz a ele a Bíblia. E a ela? Esta certo cobiçar o homem da próxima? Por acaso está certo?
Adiante, cada vez mais perto, nos espera o Rio. E em algum cais de San Fernando ...

A proa corta a água em dois bigodes fosforescentes. Da cabine chega a voz de Aute (Luiz Eduardo Aute)cantando que me quer com aleivosia (maldade).
Com maldade o quero eu!
Pouco me importa o que o Rio diz dele. De nós. De mim.
Como poderia explicar ao Rio que somos dois mundos em fusão incandescente.
Que eu nunca tinha navegado e agora vivia no barco com ele, de porto em porto, de rio em mar.
Que uma noite, lhe pus um par de sapatos e o levei ao Colón. Que era a Norma de Bellini. Que na Casta Diva ele chorou.
Que compartilhávamos Sabina (Joaquim), Chopin e Falú (Juan). Que bailava flamenco, sapateando no convés de aço, enquanto batia palmas e se ria às gargalhadas de puro prazer. Que me contava historias de além mar, de lulas gigantes, luzes de Santelmo, baleias brancas e do Leviathan. Que eu lhe recitava Whitman, Vallejo, Dario e Patxi Andion e ele me ensinava a desfrutar a glória de Maradó. Que comíamos corvina, recém pescada, de Necochea a Angra dos Reis. Que tomávamos cerveja gelada em águas cálidas e sopa e vinho nas águas do sul. Que nos amávamos como coelhos na toca na cabine de popa e como gaivotas no convés ao sol. Que nos portos o odiava quando voltava cheirando a outra e chorava quando ia embora, me deixando só com a minha mágoa.
E que era feliz! Que a vida tinha se convertido em um copo de água fresca e eu até então morria de sede.
Pouco me importava se tinha que pagar por ele. Era tão pouco perto de tanto que me dava.
Pouco me importava as garrafas vazias de gim, tequila e whisky esparramadas aqui e ali.
Pouco me importava que sua mão forte, apertada em minha nuca, golpeasse minha cabeça contra uma antepara de quando em vez.
Assim era ele.
Que digam. Que falem. O que sabem?
Só eu o posso entender. Eu O comprendo; O decodifico; O abarco; O contenho. Como o cálice ao sangue de Cristo. E ele me ocupa; Me faz plena; me define; me ativa. Como um homem a uma mulher.
Se dizem bêbado, eu digo que se levantem antes de falar.
Se dizem violência, eu digo paixão.
E digo que ele é meu, que é o meu homem e eu sou sua mulher!
Poderá ela com tudo isso?...Não vai agüentar!

O golfinho tardio já vem navegando a um bom tempo ao nosso lado.
Acho que escolheu o lado de barlavento, pois é lá que a lua ilumina e a brisa refresca.
Não dá par ver o seu corpo, mas a linha fosforescente aparece intermitente, como um pesponto na bainha do mar. Ele se inclina e lhe fala. Ele se entende com os animais marinhos. Ele os ama e é por eles amado. Sempre temos algum lobo marinho sobre o convés, alguma toninha saltando por perto, cardumes de tainhas ou anchovas sempre junto ao casco, as vezes até um pequeno tubarão.
O Golfinho não é uma exceção. Estão aí os dois conversando. Do que falarão? Ele se inclina sobre o guarda-mancebo até ficar bem perto do golfinho, como se lhe fosse contar um segredo. Não devem estar falando de mim. Não seria necessário ficar de tão perto para falar de mim. Olho os meus pés, pálidos e gelados, que suportam tudo por ele. Olho as minhas mãos, ontem macias e finas, hoje ásperas e nodosas. Quero ler o meu coração e encontro um poço escuro. A brisa me chama a realidade, roça em minha face uma mecha de cabelo cor de palha, contando-me parte do segredo, fazendo soar um nome de mulher. Não é o meu.
Devo confessar que o sabia mesmo antes de zarpar.
Sabia que meus dias estavam contados. Que nossa escapada apenas me havia comprado mais alguns momentos agônicos. Que entusiasmados pela travessia, mais do que um pelo outro, partiriamos entre a meia noite e o cantar dos galos, justo quando o Rio adormecia. Que navegaríamos sem descanso, longas singraduras. Que entraríamos em Mar Del Plata e em seguida em Quequén. Nos reaprovisonariamos em Madryn, onde o vento quase nos impediria de entrar no porto. Que, no Náutico de Comodoro, nos agasalharíamos com um cordeirinho assado regado com um bom tinto de Chubut. E que, no porto de Ushuaia, haveria uma amarra livre a nossa espera. Que nos encontraríamos com Guerry, que nos levaria, com seu cão e sua 4x4, caçar perdiz. Que, no Beagle, perderíamos nossos copos de vinho em uma repentina adernada, açoitados pelo Wiliwaw. Que, em Puerto Almanza, fundearíamos em uma enseada e iríamos, com o dingue, até a costa, onde despencaria um toró, enquanto juntávamos lenha para assar a perdiz. E, em Puerto Williams, trocariamos com os pescadores, um balde de centojas vivas por um par de garrafas de vinho barato e que tomaríamos uns piscos, no boteco do porto, com uns brasileiros que vinham de tão longe e com uns noruegueses que vinham de mais longe ainda. Que Harberton seria um remanso para descansar. Que o Farol do Fim do Mundo nos esperava com uma tempestade. Que aportaríamos, de regresso, outra vez em Comodoro, em Quequén e Mar Del Plata e que toda costa Atlântica nos veria passar. E que este seria nosso canto do cisne. Já o sabia eu, antes de zarpar.
E ele agora o está contando ao Golfinho. Lhe está contando de quando chegar de novo ao Rio. De um encontro em algum cais de San Fernando. De uma cabeleira sedosa e de mãos suaves e finas. De pés provocantes, calçados em saltos altíssimos. Da frescura da pele. Da inocência na alma. De dez anos menos no corpo e no coração. Não lhe está falando de mim.
O tardio Golfinho vai se distanciando devagar e ele se inclina cada vez mais. Está dependurado no guarda mancebo como um acrobata deitado sobre a corda bamba. Quer segurar o Golfinho, que se lhe escapa fazendo, ao redor de suas mãos, graciosos desenhos verde limão, brincando com ele mas sem se deixar agarrar.
Ela nunca poderá entender a sua linguagem animal.
Ela nunca o poderá conter. Nunca o poderá abarcar.
Ele é meu.
Neste momento decido que ele o será para sempre.
O Golfinho se vai em direção ao leste, assustado pelo mergulho. Um contorno fosforescente de espuma marca o lugar de um bracejar desesperado e hipnotiza os meus olhos que olham fixamente sem nada ver. Estou congelada em uma tomada final cinematográfica, com as mãos nodosas agarradas ao guarda mancebo, bem onde ele antes se inclinava.
Desvanecida a espuma me parece ver uma linha verde limão de um rastro se deslocando sob a água em direção a leste pela esteira deixada pelo Golfinho... Não tenho certeza... Pode ser minha imaginação... Aqui em baixo se apagou toda a atividade...
Passados alguns minutos a obscuridade é total. A lua desaparece. Nenhum rastro fosforescente para se reunir a algum Golfinho.
Firmo a roda do leme, caço as escotas para orçar ao encontro do vento que chega e cujas rajadas se desenham na água logo adiante.
De dentro da cabine, interminável, Aute, continua a me querer com aleivosia.
A cada tanto uma onda irrompe suavemente no cockpit esparramando noctilucas nos meus pés descalços e me trazendo lembranças do Golfinho...
Ainda estou em Samborombon.
A frente me espera a proteção do Rio, a onda curta e desencontrada, as luzes, a costa, o calor.
E a triste certeza de que a partir de hoje ele me pertence para toda a eternidade.
Dizem que o viram em Valparaiso.
Dizem que está internado em um hospício em Trinidad.
Dizem que voltou ao Rio mas que não navega mais.
Que morreu de pneumonia em Fernando de Noronha e de AIDS em um hospital no Senegal.
Que em noites de lua se vêem dois Golfinhos em Samborombon.
Eu sei que minha vida não é a mesma desde que ele se foi. Nunca mais será a mesma!


Te quiero con Aleivosia Luiz Eduardo Aude

Regata do Camarão



A largada da Regata que contou com a participação de 39 embarcações no Canal de São Sebastião. Foto de Silas Azocar/PMI publicação Conexão Litoral

Regata do Camarão une festividade ao prazer de velejar

A tradicional Regata do Camarão, realizada no sábado 12, reuniu os amantes da vela em Ilhabela, num clima que era de confraternização e amizade. A regata que este ano está na sua nona edição, mais uma vez cumpriu o seu papel: proporcionar além do prazer de velejar, uma grande festa aos velejadores.
Realizada pela Diretoria Náutica da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação de Ilhabela com apoio do Pindá Iate Clube e BL3, a competição contou com a participação de 39 embarcações das classes Oceano e Monotipos. A largada da regata foi feita em frente ao píer da Vila, ás 13h, onde largaram primeiramente os barcos da classe Oceano, e em seguida, os de Monotipos.
Os barcos de Oceano tiveram que contornar uma bóia localizada em frente à Praia do Perequê e em seguida, contornar outra bóia, desta vez em frente à Praia do Sino, retornando para o local de chegada, em frente ao píer da Vila. O vento durante a regata era constante, entre 10 e 15 nós, o que aumentou a competitividade entre os barcos.
A classe de Monotipos teve que cumprir somente parte do percurso, contornando somente a bóia da Praia do Perequê e retornando ao local de chegada. Nesta classe, a maioria dos velejadores era composta pelos alunos da Escola de Vela, tanto para as crianças como para os adultos, que aprovaram a regata.
"Esta foi a minha primeira regata e gostei muito. Ilhabela, pela primeira vez, está dando a oportunidade para nós, adultos, de poder aprender a velejar e participar desta modalidade tão fascinante que é a vela”, declarou o fotógrafo Luis Daniel, aluno da Escola de Vela para Adultos.
Edmar Alves, que está a frente da Diretoria Náutica da Prefeitura de Ilhabela declara que o objetivo principal é popularizar a vela, e cita como exemplo que as aulas de Vela são compostas por funcionários públicos, recepcionistas de hotel, médicos, aposentados, fotógrafos, secretárias e outras profissões, que enxergam na vela, uma modalidade a ser explorada.
"Nossa idéia é cada vez mais incentivar a vela no município, popularizando-a, dando apoio e suporte às pessoas que querem iniciar na vela e proporcionar eventos como este para que barcos saiam de suas poitas e possam participar de regatas”, declarou o diretor náutico, Edmar Alves.
Estiveram presentes na regata, a bordo do veleiro Orson, o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci e o ex-prefeito de São Sebastião, Juan Garcia. “Foi uma bela regata, onde mais uma vez, pudemos reforçar a vocação náutica que Ilhabela tem para a vela”, declarou o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci.
Após a regata, foi feita a Cerimônia de Premiação no Pindá Iate Clube, reunindo os velejadores numa grande festa de confraternização entre os participantes com a tradicional Canoa de Cerveja e como o nome da regata já diz: um belo “Coquetel de Camarão”.
Resultado da 9ªRegata do Camarão

Bico de Proa a: 1o Newport, 2o Kella Wee, 3o Ventania
Bico de Proa b: 1o Flyer, 2o Clipper, 3o Shagdu
RGS: 1o Oceano, 2o Matrix ,3o Palmares
ORC club: 1o Pimenta, 2o Alegria
ORC Internaonal: Orson
Delta 32:1o Oceano,2o Matrix,3o Asbar
Optimist:1o Helio Barreto, 2o Mateus Nunes, 3o San
Holder: 1o Jonas Muro, 2o Murilo Dinis, 3o Alison Silva
Snipe: 1o Edson e Edmar Barros, 2o Bruno e Ricardo
Lightning: Marcela, Fernanda, Minga, Robson e Marcão
HC 14: Feliciano
A Cat: Gaby
Barco azul: Ronion, Daniela, Luiz Daniel, Maria Vilma

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mais um Soto 40

como o barco ainda não está pronto vai aí este modelo.

A equipe Uruguaia do Negra, cujo o Swan 45 disputou a Rolex Ilhabela Sailing Week em julho último acaba de comprar um S40 para se juntar aos quatro que estão disputando o torneio brasil argentino. Com mais um que já está navegando na Argentina são seis barcos para correr um sulamericano no próximo ano. Esperamos que mais equipes comprem outros tornando ainda mais competitiva e garantindo o sucesso da classe.

Maxi Yacht Race 2009



Fotos de Carlo Borlenghi Alfa Romeo e Ran vice campeão e campeão da classe dos MiniMaxi

Um terceiro e um segundo no segundo dia de barla sotas, depois de enfim conseguir regular o barco para vento mais fraco e um quinto na última regata, não foi suficiente para recuperar o desastroso terceiro dia de regatas, onde o Luna Rosa pegou dois oitavos nas barla sotas. O campeonato terminou com a vitoria do Ran ficando o Alfa Romeo em terceiro e o Luna Rosa em terceiro.
abaixo o resultado

1. Ran, Niklas Zennstrom, GBR, (4)+2+3+2+1+1+1=10.0 puntos
2. Alfa Romeo, Neville Crichton, NZL, 3+4+2+1+2+(8)=18.0 puntos
3. Luna Rossa, Maestrale Holding, ITA, 1+2+(8)+8+3+2+5=20.0 puntos

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Regata do Camarão e Contos Maritimos

Este fim de semana teremos a mais tradicional regata festiva da Ilhabela a Regata do Camarão. Essa regata é feita anualmente em homenagem a pesca e de uns anos para cá, vem podendo contar com o Clube Pindá para oferecer a famosa camaroada.
O Orson estará lá! Se possivel ganhando.

O site argentino de Pepe Fuora de Borda está fazendo mais um concurso de contos maritimos. O site publica os finalitas dos concusos anteriores e eu não posso deixar de compartilhar com voces a jóia que é o conto ganhador de 2007. È simplesmente maravilhoso. Acesse-o colando o link abaixo no seu navegador.

http://www.pfdb2.com.ar/cuentos/103-cuentos-cuarto-certamen-literario-2007/311-el-delf-noktiluka-primer-premio.html

Maxi Yacht Race 2009

Em fotos de Carlo Borlenghi os novos lideres da classe Minimaxi Alfa Romeo e Ran

O terceiro dia da Maxi Yacht Race, em Costa Esmeralda na Sardenha, foi desastroso para o Luna Rosa. Depois de duas vitorias em regatas de percurso, com muito vento e ondas,nos dois primeiros dias, hoje, em condições bem mais moderadas, perdeu as duas barla sotas, ficando nelas em ultimo na classe Minimaxi e caindo para quarto lugar no campeonato.
A primeira regata foi ganha pelo Container (irmão gemeo do Luna Rosa), que tinha quebrado no primeiro dia de ventão e não fez a segunda regata. O Alfa Romeo ficou em segundo, batendo o Ran, por 1 segundo, em um ultimo jibe na chegada, que ficou em terceiro. A segunda regata o Alfa Romeo venceu, o Ran ficou em segundo mais de um minuto atras no corrigido. Ficando ainda, o veleiro americano, BelaMente em terceiro lugar.
Temos ainda dois dias de regata para a reação do Torben, Scheit e tripulação.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Maxi Yacht Race 2009



nas fotos de Carlo Borlenghi O Ran negociando as ondas e o Luna rosa planado no contravento
Na foto o lay out do Luna Rosa



Nas fotos de Carlo Borlenghi, Y3K na porrada da 2a feira -a tripula vai tomar um banho!, No segundo dia logo após a largada o Luna Rosa e os concorrentes no contra vento a toda potencia. abaixo, o Ran em contravento folgado na luz do entardecer.

O veleiro italiano Luna Rossa, que tem Robert Scheidt como timoneiro e Torben Grael como tático, venceu nesta terça-feira a segunda regata da classe Míni Máxi Racing da Maxi Yacht Rolex Cup, que será disputada até sábado, em Porto Cervo, na Sardenha, Itália. O barco do sindicato Prada completou a regata de 47 milhas náuticas (cerca de 87 km), com ventos em torno de 15 nós, no tempo corrigido de 5h35min57s, deixando o britânico Ran, em segundo lugar, com 5h36min22s.

Ao contrário de segunda-feira,cujo vento soprou de Leste a mais de 25 nós, o vento rondou mais para norte nesta terça, mas as condições de ondas continuaram as mesmas(enormes), variando de 2 a 3 metros de altura. O Luna Rossa se adaptou bem às circunstâncias. O trajeto de 47 milhas foi disputado dentro do canal do arquipélago Maddalena, contornando a ilha de Eceuil de Lavezzi ao sul da Córsega, descendo novamente pela Costa Esmeralda, contornando Mortoriotto e voltando a Porto Cervo.

"Estou muito feliz com as duas vitórias. O barco está rendendo muito bem nestas condições de vento e mar. O Torben acertou também na tática, mas acho que dá para melhorar um pouquinho no geral", comentou Robert, patrocinado pelo Banco do Brasil e Prada e dono de quatro medalhas olímpicas e dez títulos mundiais.

Torben, maior medalhista olímpico brasileiro e da vela mundial, com cinco pódios, também tem dez títulos mundiais em diversas classes e este ano comandou o seu barco na vitória na Regata de Volta ao Mundo.

O veleiro Container, irmão gêmeo do Luna Rossa, do alemão Udo Schutz, não correu nesta terça pois teve de ser tirado da água para reparos, depois de danos sofridos na segunda-feira. Com isso, somente sete barcos largaram na classe do Luna Rossa.

Ran, de Niklas Zennstrom e com Tim Powell no leme, teve a melhor largada e liderou a regata inteira, terminando a prova com pouco mais de 3h30. No tempo corrigido, porém, vantagem para o STP 65 pés Luna Rossa, da Sindicato Prada.
Da-lhe Turbina!!!
Da-lhe Scheit !!!

2009 Jazz Cup Race


Nas fotos o Seeker velejando em través junto a costa de Valejo e em cima na chegada um Morgan24 em perigo

Meu amigo Norio Sugano de San Franciso correu este fim de semana com o Seeker, um veleiro de cruzeiro de 53 pés e uma tripulação de amigos, a Jazz Cup Race 2009, um classico da região. Esta regata, saindo de Treasure Island, logo em baixo da Bay Bridge, até o Benecia Yacht Club em Vallejo, bem no fundo da parte Norte da Baia de San Francisco, perfaz um total de 26 Milhas nauticas. A regata contou com 110 inscritos em varias classes e tamanhos, desde Maxis até Js e Morgans 24 e Melges 26. Na chegada muita correnteza e rajadas de 20 nós tornaram as coisas bem caóticas para o Seeker que quase atropelou um concorrente menor. Apesar de ter tido um resultado fraco, foi muito divertido e emocionante, me comentou o comandante.